Não na sua essência, mas a FIMS tem uma abordagem que pode ser correlata aos festivais. De forma geral, festivais são eventos de entretenimento voltados ao grande público, de um nicho musical específico ou não, mas que tem como base de sua programação as bandas e artistas, que é o que atrai o público. A FIMS é uma conferência de música, um espaço agregador para aprendizado, profissionalização e networking dentro da indústria da música. Porém também ocorrem shows e eventos paralelos, principalmente no Circuito oFF, que são voltados ao público como um todo.
Showcase também é um show. A diferença é que showcase é uma apresentação compacta de algo para um determinado grupo de "compradores", que dura em torno de 20 minutos, enquanto show é um espetáculo, de arte ou entretenimento para o público em geral.
A seleção é através de editais específicos, que são lançados de acordo com a atividade e, algumas vezes, separados por região. Todos os anos são convidados diferentes diretores de festivais e curadores que compõem o Conselho FIMS, que seleciona os showcases.
A partir dos editais dos showcases do evento principal, da conferência, é feita uma pré-seleção com diversos artistas. As bandas que estão nessa pré-seleção são apresentadas pela produção para os parceiros, casas de shows e bares como um "cardápio". São eles que escolhem as atrações finais de cada espaço e depois a FIMS organiza uma programação completa com todos os artistas desses eventos paralelos, que podem ou não ter sido selecionados para os showcases.
É uma apresentação curta e direta de seu trabalho, dos objetivos que você tem na sua carreira, que é aberta a um grupo de programadores. Não há uma regra geral e formato de pitchings, vale muita da criatividade de cada um. Existem algumas orientações específicas do que é mais importante ter nessas apresentações, mas o mais importante é ser conciso e conseguir apresentar e cativar o programador em 5 ou 10 minutos.
Também conhecida como speed-meeting, as rodadas de negócios são reuniões rápidas de negócios, a partir de uma agenda prévia entre o artista/agente com o programador ou diretor de um evento. Essa agenda é intermediada pelos organizadores. No caso de uma feira de música, os artistas ou produtores conversam com jornalistas, produtores, casas de shows, festivais, etc. Mas podem ser estendidas a qualquer profissional que atua na área da música que esteja interessado em vender seus serviços, como fotógrafos, DJs, produtores de vídeos, etc. Mas as reuniões são rápidas mesmo: variam de 5 a 15 minutos dependendo do evento.
No caso da FIMS, os artistas selecionados para os showcases ganham automaticamente uma vaga nas rodadas de negócio também. As demais vagas são reservadas para artistas e agentes que adquiriram o passaporte e, se a procura for grande, é realizado um processo paralelo de inscrição e seleção para as rodadas. Normalmente as informações para seleção das rodadas é enviada somente para quem já tem o passaporte, mas é necessário se inscrever em um outro processo e aguardar a comunicação da produção para saber como, quando e quantas reuniões serão possíveis em cada evento.
Sim, com certeza!
Sim! O passaporte da FIMS dá direito e acesso a todas as atividades. No caso do workshop, dependendo da demanda e procura, podem ser realizadas inscrições paralelas e eventualmente uma seleção, como nas rodadas de negócios. Nesse caso, esse processo será exclusivo para quem já tiver adquirido o passaporte. Podem ser feitos processos e passaportes separados para cada etapa do evento ao longo do ano, por isso é importante ficar atento às comunicações oficiais no site e redes da FIMS
Não! A FIMS possui um foco especial na região sul, com a maioria das vagas de showcases e rodadas de negócios, por exemplo, reservadas a grupos e artistas desses 3 estados. Mas qualquer artistas e agente de qualquer parte do Brasil e da América Latina podem se inscrever, participar da FIMS e concorrer nos editais específicos que contemple sua região.